terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

um espaço vazio e apenas uma pequena lembrança


A cada passo meus pés diminuem, e minha lembrança ganha vida. Lá íamos em fila indiana, com uma pá e uma pequena muda. Ana banana, caminha de pijama, Lisses sem falar, apenas a caminhar. Pedro Costa o patriarca, caminha sempre rápido com sua inchada.

Pedro sugere para pararmos, e nós tontos a observar, com sua inchada o homem mulato cava um buraco, nem fundo, nem raso.

Ana banana indaga: “Pai é aqui que iremos plantar?”.
E foi assim que anos mais tarde a maior arvore podia se avistar. Ana, já não mais banana. Ulisses não mais infante, e a pequena lembrança, não mais importante esvaem-se de suas memórias.

A árvore do Parque Sta.’Amélia,  fazia de nossa primeira infância  algo real, e belo. Infância de sol, bananas e flor.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Romântica seria nossa vida em Roma
Romanticamente olhos nos olhos
Romantismo com exagero
 Até transbordar nossas almas

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Fases

Tenho fases, como a lua Fases de andar escondida, fases de vir para a rua... Perdição da minha vida! Perdição da vida minha! Tenho fases de ser tua, tenho outras de ser sozinha. Fases que vão e vêm, no secreto calendário que um astrólogo arbitrário inventou para meu uso. E roda a melancolia seu interminável fuso! Não me encontro com ninguém (tenho fases como a lua...) No dia de alguém ser meu não é dia de eu ser sua... E, quando chega esse dia, o outro desapareceu... . Cecília Meireles